domingo, setembro 14, 2008

Amor

Words to Live By: Love by Debbie DeWitt
Words to Live By: Love


Hoje fomos muito abençoados (somos sempre) com a pregação do Pastor Rubinho. Vou tentar resumir aquilo que ele falou (Rubinho, desculpe as falhas!!! Se não gostar, intervenha!).
O tema foi o amor, amor esse que tem arrefecido até dentro da própria Igreja. Mas só a Palavra de Deus nos leva à consciência e à prática do Evangelho.
«Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou. Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita. O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil. Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia. Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança. Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.» 1Coríntios 13
O amor é o maior de todos os mandamentos. Mas aquilo que era para se viver transformou-se em mero sentimento.
Antes de Jesus, eu amava quem me amava, odiava quem me odiava. Mas Jesus desmonta este paradigma: «Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.» João 13:34,35
O ódio ao inimigo é instinto natural e terreno. Às vezes a Igreja preocupa-se demasiado com o misticismo e esquece-se do mais prático: o AMOR. «De facto: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, bem como qualquer outro mandamento, estão resumidos numa só frase: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. Assim, é no amor que está o pleno cumprimento da lei.» Romanos 13:9,10
Mas o que vem a ser Amor?
«Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.» Lucas 10:27
Amar a Deus significa amarmos as pessoas - «Se alguém disser: «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.» 1João 4:20
Não podemos amar as pessoas se não nos amarmos a nós mesmos!
Amar-se a si mesmo...
1 - Não é comodismo. Deus não é comodista. Deus ama o pecador mas odeia o pecado, o conformismo, a mesmice, a pasmaceira, a indolência!
«Não vos acomodeis a este mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adquirindo uma nova mentalidade, para poderdes discernir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que lhe é agradável, o que é perfeito.»Romanos 12:2
«Aos que amo, eu os repreendo e castigo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.» Porque Deus faz isto? Porque quer que nós cresçamos.
2 - Não é egocentrismo. Aquele que pensa que amar a si mesmo é buscar tudo para si em detrimento dos outros, ainda não conhece Deus de facto.
Sozinhos podemos ir mais rápido mas juntos vamos mais longe.
3 - Não é auto-comiseração. A auto-comiseraçõ é orgulho disfarçado. É fruto de um coração duro. Amar a nós mesmos não é termos pena de nós mesmos. Esta é somente outra forma de justificarmos os nossos erros.
Porque razão amamos a pessoa que dizemos amar?
Amar é buscarmos o melhor, o benefício, o bem-estar, a satisfação do outro.
Há duas espécies de crentes: aqueles que correm atrás da benção e aqueles que sabem que já foram abençoados.
O amor não é uma sugestão de Deus. É uma ordem. Não é um sentimento. É uma atitude, um modo de vida. É fruto da presença de Deus na nossa vida.
O segredo para amar: obedecer a Deus, sujeitarmos o nosso coração à vontade de Deus. Depois o sentimento vem.
Os sentimentos precisam de motivo mas o amor não.
Jesus foi o nosso maior exemplo de amor:
1 - Humildade (humildade não é passividade)
2 - Renúncia (sofrer o dano, para abençoar).
Amar a Deus significa:
- Obedecer
- Ser fiel
- Confiar Nele
O resumo de tudo?
Para amar, basta vontade!

2 comentários:

Rubinho Pirola disse...

Minha amada irmã! Estou pasmo. Mesmo. Tanto quanto estava "lixado" ontem, no bom sentido do termo (se é que existe algum!). Você gravou tudo. Eu nem acredito. Dizem que alguém retém só 10% do que ouve. Até o papa disse que depois de 10 minutos, é tempo jogado fora.
Glória a Deus pela sua vida e a do João. Que Deus os mantenham firmes. E que recolham as pérolas que Deus dá aos filhos. Aos filhos e não a todo mundo (está escrito que isso é só para os "seus" - Jesus dizia à multidão, mas explicava tudo para os seus em particular!).
Amo ver o seu compromisso, o do João - e de ouví-lo louvar a Deus, rsrsrs...
Que o Pai os abençoe. Um beijão!

Nuno Pinheiro disse...

Quero dar os parabéns pelo lindo blog e mais ainda quando encontro em Portugal quem tenha escolhido o homeschooling como forma de dar uma boa educação aos seus filhos.

Eu e minha esposa Alina vamos começar este ano com as nossas duas princesas de 6 e 5 anos o ensino doméstico e vamos criar um blog (escola no nosso lar) sobre a experiência.

Seria bom se podermos compartilhar.

Fica aqui o convite e as referências podem ficar com o Rubinho que irá falar maravilhas de minha esposa, lol.

Em Cristo, Nuno.