Quem terá inventado esta coisa de se chamar simplesmente pai e mãe a toda a criatura que, ainda que tendo filhos, continua a ter identidade, com direito a nome próprio e apelidos? Não sei se acho bem ou mal, acho apenas esquisito. E tenho curiosidade em relação à origem desta moda (pessoalmente, quero acreditar que é uma moda e, sendo assim, passageira).
Já agora, alargando a minha curiosidade além-fronteiras, gostaria de perguntar às minhas amigas/leitoras de outros países se este fenómeno é internacional ou se é algo que acontece apenas aqui neste cantinho à beira-mar plantado.
A coisa é recente pois lembro-me bem que a minha mãe sempre teve direito a ser tratada pelo seu nome, ou, para aqueles que têm mais dificuldade em fixar nomes, por senhora. E eu, não sendo muito nova, também ainda não sou muito velha.
Já lá vão quase 10 anos desde que deixei de ser a Lara para passar a ser a mãe da Catarina. E ainda não me consegui habituar. Se calhar o defeito é mesmo meu. Devo ser resistente à mudança. Mas ainda hoje, quando me perguntam: «Mãe, como tem passado a Catarina?», tenho sempre vontade de responder «A Catarina está bem, Filha»!
1 comentário:
Isso é comum aqui no Brasil também Lara... Não sei se me incomoda mas também nunca tinha parado para pensar nisso.... Vai entender... Beijos
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