Sinto-me triste...

Tenho aparecido tão pouco por aqui, pelas razões que já sabem e por outras. Mas hoje sinto-me triste e apeteceu-me escrever qualquer coisa sobre isso.

Uma vez o nosso Pastor Tito falava acerca de perseguições aos cristãos e perguntava-se, a si próprio e a mais um grupo de pessoas, se nós seríamos capazes de continuar a falar de Cristo mesmo sendo perseguidos, torturados e mortos por isso. Talvez sim, talvez não. Nenhum de nós o sabe. Só mesmo Deus sabe aquilo que cada um de nós é capaz de suportar. Mas quando falamos em perseguição aos cristãos, lembramo-nos sempre de países distantes e histórias terríveis. Sim, tudo isso existe. Mas eu chego à conclusão que mesmo numa sociedade livre (ou mais livre) como a nossa, a perseguição pode existir. Assume outras formas mas é perseguição. E às vezes parte de pessoas que nos são muito próximas e a quem nós amamos muito. E é por isso que estou triste. Hoje houve alguém muito especial na minha vida que me disse que eu sou uma fanática, que sou fraca, influenciável, que só penso em igreja, que é a igreja que comanda a minha vida e não eu, que acredito em balelas, que a igreja diz muita coisa mas nós somos livres e mandamos na nossa vida e não temos de aceitar nem fazer tudo o que a igreja nos diz para fazer. E eu disse a essa pessoa, que se diz crente, que aquilo que eu quero fazer é a vontade de Deus, por muito difícil que às vezes seja e por muito que falhe. Recebi como resposta que somos humanos, falhamos, pecamos, isso é tudo normal, e depois não há problema algum porque Deus perdoa. Deus perdoa, lá isso é verdade, mas pecar conscientemente porque me sabe bem ou me convém e depois ir a correr pedir perdão a Deus parece-me brincar com Deus. Enfim, senti-me magoada, triste, mas é mesmo assim, não é? Custa ouvir estas coisas, não se ser compreendido, mas o mais importante de tudo é ter o amor de Deus e querer fazer a Sua vontade.

Depois de escrever isto, li este texto do Rubinho que tem tudo a ver!