Nos dias que correm, pais e pediatras vivem obcecados com o percentil das crianças. Mas afinal, o que é o percentil?
Confesso publicamente a minha ignorância. Enquanto estive grávida, nunca soube e nem me preocupei em saber que história era essa do percentil. O meu obstetra, para fugir à regra ou talvez por ter percebido o meu desinteresse em relação a “pormenores técnicos”, nunca me falou do assunto. Nunca me preocupei em saber quanto media a cabeça da minha bebé e outras coisas do género. Bastava-me saber que ela estava bem.
Quanto ao percentil, ouvi algumas discussões sobre o assunto nos balneários do ginásio onde fiz as aulas de preparação para o parto. Mas nunca participei nessas discussões, nem me interessei pelo tema. No entanto, a minha vez acabou por chegar. Quando cheguei à primeira consulta de pediatria, com a minha bebé nos braços, lá estava ele, o percentil, à minha espera. E nunca mais me largou.
Até já consegui pôr a minha mãe a falar de percentis, apesar de as coisas serem diferentes na altura em que eu e os meus irmãos nascemos. Como ouvi certa vez alguém contar, o primeiro filho pesava-se todos os dias, o segundo todas as semanas, o terceiro todos os meses e o quarto, pegava-se nele para sentir o peso e logo se via se estava bem ou não.
quinta-feira, março 10, 2005
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