A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.
Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras?
Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé!
Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações.
Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso pai sabe que necessitais delas.
Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
2 comentários:
Esta passagem do Evangelho é tão bonita.
Alfazema
Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Não tenho actualizado o meu blogue e não tenho visitado muito os blogues que me inspiram, como o teu, mas sinto falta.
Esta passagem do Evangelho é realmente muito bonita e eu tenho meditado muito nela nos últimos dias. Acho que é típico do ser humano mas eu fico um bocadinho zangada comigo própria quando tenho aquelas fases (e agora é uma delas) em que me sinto inferior aos outros por não ter isto ou aquilo, em que me preocupo demasiado com o lado material da vida, em que me comparo constantemente aos outros achando que são melhores do que eu, que têm mais do que eu, que têm vidas melhores do que eu. Depois também olho para outros lados e vejo o quão afortunada sou. Mas certo, certo, não é olhar para nenhum dos lados. É vermo-nos, a nós e aos outros, com os mesmos olhos com que Deus nos vê. E buscar, antes de tudo, o Seu reino e a Sua justiça.
Um beijinho
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